Saiba como informar o interessado e aumente a chance de
convencê-lo a fechar negócio
A procura e a
busca pela casa própria vão continuar muito fortes neste ano. Segundo
levantamento do Instituto Data Popular, oito a cada dez famílias brasileiras
pretendem comprar o próprio imóvel nos próximos dois anos, o que equivale a
7,9 milhões de pessoas. Fique atento e aproveite para orientar os
consumidores.
1. Economize parte do dinheiro ganho. Nesse momento, é importante colocar todas as despesas
no papel e, junto com a família, definir quais itens podem ser cortadas. O
dinheiro poupado vai ser fundamental para dar uma boa entrada ao adquirir a
casa própria. O ideal é quitar, pelo menos, 30% do valor total do bem na hora
de fechar o contrato;
2. Guarde parte do 13º salário para conquistar a tão sonhada moradia. O dinheiro
extra, junto com as economias, pode ser útil na diminuição do valor do
financiamento.
3. Verifique qual o teto do valor das prestações
que você pode pagar. Não comprometa
mais do que 30% da renda familiar;
4. Simule (clique aqui e faça a simulação) como ficaria o financiamento se fosse hoje, para ter uma
ideia de como ficará o seu orçamento. Quando for fechar o negócio, peça antes
uma planilha do banco com a projeção de todas as parcelas do financiamento,
incluindo as taxas extras e os seguros que compõem a prestação;
5. Tenha cerca de 50% do valor do imóvel
depositado no FGTS, poupança ou em outras aplicações para se precaver contra desemprego, diminuição de
renda, problemas de saúde na família, entre outras dificuldades imprevistas,
que podem comprometer o pagamento das prestações;
6. Reserve dinheiro para pagar despesas, que inclui o
IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano do imóvel, o ITBI – Imposto sobre
Transmissão de Bens Imóveis (que gira em torno de 2% sob o valor do imóvel,
dependendo do município), o registro da escritura (que garantirá a
propriedade como sendo do novo comprador que é cobrada em média de 1%) e as
certidões emitidas pelo cartório – Estas são cobradas de acordo com o valor
do bem.
7. Não se esqueça de guardar, se possível, uma
quantia para arcar com custo do despachante, valores de
seguros, taxas sobre a avaliação do imóvel, pagamento da parcela das chaves,
mudança, reforma do imóvel e compra de móveis;
8. Escolha o financiamento de acordo com suas
possibilidades para arcar as prestações. Nessa etapa é importante fazer cálculos e comparar as
linhas de crédito imobiliário disponíveis no mercado. Hoje as modalidades
para financiar a casa própria são pelo sistema de consórcio, SFH – Sistema
Financeiro da Habitação, SFI – Sistema Financeiro Imobiliário ou direto com a
construtora; (Saiba mais aqui)
9. Fique atento às taxas de juros. Quando for comprar, opte pelos contratos com uma taxa
de juros fixa mais a TR – Taxa Referencial – , ou seja, pós-fixada e pelas
correções feitas pela tabela SAC ou SACRE. Com parcelas decrescentes e juros
menores, ganham diferencial competitivo diante da tabela Price e das taxas
pré-fixadas;
10. Consulte um advogado para tirar dúvidas. A opinião do profissional será essencial para saber se
você está em condições de fazer um bom negócio.
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terça-feira, 7 de outubro de 2014
Veja 10 dicas para ajudar o cliente a comprar um imóvel
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