Ter a casa própria ficou mais fácil depois de
novas medidas criadas para estimular o financiamento habitacional no Brasil. O
setor destaca a maior disponibilidade de crédito para a população. Eles esperam
ainda mais facilidades em breve, porque o Governo ampliará as vantagens por
meio medidas provisórias que precisam de regulamentação: um novo título privado
para financiamento imobiliário, a Letra Imobiliária de Garantia (LIG); o uso de
imóveis quitados como garantia em operações de crédito, com a finalidade de
reduzir juros e aumentar o prazo de pagamento; e o uso de 3% dos recursos da
poupança para os bancos emprestarem a quem quer comprar a casa própria.
O
dinheiro não está restrito à Caixa Econômica, nem às demais instituições
públicas. Hoje, qualquer banco privado financia imóveis, basta que o cliente
tenha condição financeira para arcar com as mensalidades do contrato por cerca
de 35 anos. Para a população, isso significa mais opções. Para os bancos, uma
forma de fidelizar clientes por longo período.
O trabalhador também pode
utilizar o dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para
comprar sua casa própria. Mas as facilidades aparecem somente para aquelas que
estão com as contas em dia e sem pendências nos órgãos judiciais.
O presidente do Sindicato
da Indústria da Construção Civil do Estado do Ceará (Sinduscon-CE), André
Montenegro, destaca que o crédito imobiliário é vantajoso para os bancos, que
investem no setor. “Os bancos ganham com isso e realmente investem no setor
imobiliário, agindo de forma para ganhar e fidelizar os clientes”.
Como
funciona
Jefferson Oliveira, gerente comercial, mudou-se
para seu novo apartamento há 2 meses. Ele financiou 60% do preço do seu imóvel,
mas os bancos cobrem até 90% do valor da casa. Por lei, a parcela do
financiamento só pode comprometer 30% do orçamento do comprador. Porém,
Oliveira indica que esse percentual chegue a no máximo 20%.
Para
o pagamento das parcelas, os bancos praticam juros que variam de 8,3% a 12% ao
ano e entregam uma planilha com a descriminação da primeira até a última
parcela. “Isso permite a previsibilidade, apesar de incidirem correções da
moeda, na compra do imóvel”, ressalta Cristina Chaul, presidente do Sindicato
dos Corretores de Imóveis do Estado do Ceará (Sindimóveis).
“Hoje você tem crédito
fácil no banco, além de poder usar imóvel quitado como garantia, pagando juros
menores”. Ela ainda destaca o Minha Casa Minha Vida (MCMV), que permite que
pessoas com renda familiar de até R$ 5 mil adquiram uma casa de até R$ 170 mil.
A corretora de imóveis
Lúcia Mota acrescenta que, com as facilidades, a inadimplência ficou menor,
mas, por outro, caso as parcelas do financiamento deixem de ser pagas por 3
meses seguidos, o cliente perde a posse do imóvel, como prevê a lei.
FACILIDADES NO FINANCIAMENTO
Maior disponibilidade de
crédito nos bancos
Utilização FGTS na compra do imóvel
Portabilidade de financiamento de um banco para
outro
A lei versa que apenas 30% do orçamento pode
ser comprometido
Os bancos financiam até 90% do valor do imóvel
Os juros variam de 8,3% a 12% ao ano
Financiamento pelo programa MCMV para famílias
com renda até R$ 5 mil
Simule seu financiamento imobiliário:
Banco
do Brasil: http://bit.ly/18iQa1e
HSBC: http://bit.ly/1w96MUM
Bradesco: http://bit.ly/ZTM1zR
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