quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A sólida valorização dos imóveis


E no Brasil, além de a análise de crédito ser muito rigorosa, não existe a cultura de se refinanciar o imóvel para obter empréstimo pessoal


Neste momento em que o ganhador do Nobel de Economia, Robert Shiller, lança dúvidas sobre a solidez do mercado imobiliário brasileiro, pode surgir uma pergunta: será que continua sendo um bom negócio comprar imóveis no interior de São Paulo?
A resposta é uma só: sim!
Em primeiro lugar, o economista se apega a sinais isolados, como, por exemplo, a alta de preços.

O fato é que o Brasil passou por décadas de carência em crédito imobiliário. Portanto, havia demanda reprimida.
Com o aquecimento do mercado, e com a dificuldade de se produzir terrenos urbanizados, casas e apartamentos, por conta da burocracia nos licenciamentos e aprovações, o mercado não conseguiu suprir a esta forte demanda, e os preços avançaram.
Mas o Brasil, como um todo, e o interior paulista, em particular, vão bem! 

Nossas cidades têm alcançado os mais altos índices de crescimento econômico do país. Temos boas escolas, infraestrutura em constante aprimoramento e qualidade de vida "interiorana", ou seja - dá para a pessoa estudar e ter sucesso profissional sem abrir mão da calmaria e do charme de uma cidade menor. 
Portanto, vale, e muito, investir e morar fora das grandes metrópoles.

O crédito imobiliário habitacional brasileiro impõe regras que garantem o comprometimento do mutuário com o bem adquirido. Antes de mais nada, ele dá uma entrada razoável, algo em torno de 30% a 40% do valor total, ou seja, o crédito não é de 100%, como ocorria nos EUA e em diversos países da Europa no período imediatamente anterior ao estouro da bolha.

E no Brasil, além de a análise de crédito ser muito rigorosa, não existe a cultura de se refinanciar o imóvel para obter empréstimo pessoal. Existe ainda uma relação de dados econômicos, bastante observada pelos analistas, que é a relação entre crédito imobiliário e o PIB (Produto Interno Bruto), no Brasil hoje é de pouco mais de 7%, enquanto nos países que sofreram os efeitos da bolha imobiliária varia entre 70% a 90%.

Um outro fator para análise bastante relevante é que ao contrário dos países que vivenciaram os efeitos da bolha, a imensa maioria dos compradores de imóveis brasileiros são aqueles que vão utilizá-los, e não investidores que estão à espera da valorização. Isto faz toda a diferença, pois os imóveis suprirão o desejo e a necessidade de moradia da população brasileira.

Logo, meu conselho é: não deixe de comprar um imóvel, porque o imóvel continua sendo o bem mais importante para a família brasileira, trazendo, além da segurança e a tranquilidade, a realização do mais importante sonho de todos nós.

FONTE EM http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia/510567/a-solida-valorizacao-dos-imoveis

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